Por: Walter Brito
Bom dia, família Gualberto, abençoada na cidade de Formosa e cercanias.
Logo após a mana - artista plástica e pedagoga Valquíria Gualberto de Brito Andrade - sósia de Maju Coutinho - produzir a foto que ilustra o texto em pauta, via vídeo chamada, feita no intervalo de sua atividade como professora em Brasília, resolvi traçar algumas linhas de meu dia de ontem e parte de hoje - internado na Neurologia do glorioso Hospital das Clínicas de São Paulo - para enviar para meus queridos e amados familiares cuja maioria reside em Formosa-GO (80 km do Palácio do Planalto em Brasília) e outra parte em Flores de Goiás - cidade onde nasceu o alfaiate Vespasiano - meu saudoso pai e o mano Wagner Gualberto de Brito - ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-prefeito. Também em Vila Boa-GO, onde reside o mano caçula - odontólogo do GDF - Waldir Gualberto de Brito, onde também foi prefeito por dois mandatos, de 2005 a 2012. A autora da foto em pauta reside com o esposo Pantaleão e os filhos Luana, Lucas e Ludmila no DF.
O recado carinhoso e familiar que passo daqui do meu leito é o seguinte: Excelente quarta-feira para todas e todos. Ontem sofri muito com picadas nas veias e na tentativa das enfermeiras de colherem sangue para oito exames que seriam realizados - além da ecografia pesada a que me submeti. Vale lembrar que sofri anemia e sempre tive dificuldades de coletar sangue em minhas veias, mas ontem elas estavam terríveis, secas e desapareciam diante das agulhas das competentes enfermeiras que nos tratam tão bem aqui no quinto andar da Hospital das Clínicas de São Paulo. Entre três enfermeiras que não conseguiram coletar oito ampolas necessárias para os exames, estava a Lu, enfermeira experiente e chefe do plantão de ontem. Portanto, competência não faltou. A questão era paciência e fé. Sofri muito e fui fazer minhas orações, pois a qualquer momento surgiria outra profissional na madrugada - ou hoje bem cedo.
Nas minhas orações, lembrei-me do grupo de orações que se ajoelha todos os dias às 15 pela minha saúde e meu pleno restabelecimento - os primos Baratinha - Carvalho Maia: "Ia, João Bolinha e Toinho".
Eis que hoje às 8h da manhã apareceu uma japonesa e enfermeira abençoada - que disse-me em voz firme e decidida: "Eu vim colher oito ampolas de sangue do senhor". Respondi do meu jeitão e na lata: "A senhora pode aguardar eu despachar com meu cardiologista?" - Ela disse "Não! Preciso fazê-lo imediatamente. O jovem cardiologista e já famoso do 14° hospital em neurologia e cardiologia do planeta Terra e referência maior na América Latina, um jovem de 27 anos, sorriu e aquiesceu com a cabeça, indicando que a japonesa decidida fizesse o procedimento. Fechei os olhos e pensei no sofrimento de ontem. Em 30 segundos - antes de abrir meus olhos - a divina japa disse: "Pronto! Colhi todo o sangue necessário".
Ela saiu discreta e faceira ao despedir-se dos atores que presenciaram aquela cena abençoada. O cardiologista disse-me discretamente: "A doutora é uma das maiores especialistas em colher sangue em veias difíceis. O senhor está com muita sorte hoje". Quando o cardiologista saiu, lembrei-me da família Baratinha e também do deputado Castello Branco (PSL-SP) que conseguiu minha internação no glorioso departamento de neurologia do Hospital das Clínicas de São Paulo 20 minutos após eu sofrer três AVCs de uma só vez. agradeci a Deus de joelho em minha cama aqui na neurologia. Como dizia minha saudosa mãe nascida em Formosa e protagonista do livro de minha autoria: "Vidas Negras importam - Memórias de Uma Família Negra Brasileira". Dizia a matriarca dos Gualberto: "A fé move montanhas. Fé em Deus e pé na tábua". Deus no comando de nossas vidas!
Agora vou saborear um peixe com pirão. Só não tem pimenta e o tempero mágico de Dejanira. Abraço para todas e todos!
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