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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O cidadão do mundo Roberto D’Avila: A expectativa da entrevista com Obama e Raul Castro



Por: Walter Brito

Questionado por alguns, mas aplaudido por muitos e, em diversas partes do mundo, Roberto D’Avila completará 40 anos na TV entrevistando personalidades de todos os segmentos. Atualmente ele é entrevistador da Globo News.

É claro que nem todos gostam do seu estilo, entretanto, nem Cristo foi unanimidade entre os humanos. Ao estrear na Globo News no mês de março, quando entrevistou o presidente da Suprema Corte, Joaquim Barbosa, um certo jornalista criticou duramente o entrevistador e entrevistado. O crítico diz que, quando ex-presidente do Supremo, falou que estava processando um jornalista por racismo, D’Avila nem quis saber o nome do processado, logo não entrou em bola dividida, o que na sua opinião é uma falha grave. O jornalista afirma que D’Avila ficou o tempo todo de joelhos diante da autoridade maior, da Suprema Corte brasileira. Quando o ministro lhe disse que tinha 59 anos, D’Avila respondeu que ele era muito jovem. O ataque veio de pronto: “Alexandre, O Grande, aos 33 anos tinha ganhado e perdido o mundo”. Quanto ao ministro, o jornalista não perdoou, e disse que Joaquim Barbosa perdeu a oportunidade de defender a negritude brasileira, no período em que foi relator do mensalão e tinha a mídia ao seu favor. Em ambos os casos, eu discordo do jornalista. Entendo que apresentador de TV, cada um tem seu estilo próprio. No caso do ex- ministro, a sua trajetória no Supremo, certamente foi uma importante referência para o povo negro brasileiro. Assim como o atleta do século Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Os dois são personalidades importantes para a negritude do mundo, independentemente de suas participações na discussão racial. Joaquim Barbosa foi sem dúvidas, no período em que atuou como relator do mensalão e como presidente do STF, a mais importante personalidade pública brasileira. Ele já passou para a história de um país, cuja população negra teve participação efetiva, em sua construção. Pela primeira vez, por meio de Barbosa no Supremo, os afrodescendentes tiveram um dos seus, de fato e de direito no poder!

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